Gracias por la despedida, por el acogimiento de las profes Elena y Fini entre otras que han dejado comentarios en el blog y espero que sigan enviandome cosillas, y ver cómo evolucionan nuestra chicas, Cristiana y Daniela.
Gracias a Blanca, la orientadora por reconocer mi trabajo, valorarlo y compartir visiones.
Gracias a mis chicas, Daniela y Cristiana con las que los puentes hacia Rumanía y Portugal son un poco más sólidos.
¡¡Suerte y a seguir aprendiendo!!.
Encarna González Herrero
Gracias a tí, Encarnita, por esa labor que realizas con los chavales y que tanto puede ayudarles a hacerles la vida un poco más fácil, al menos, que tengan un problema menos cuando ya sean capaces de decir cosas en este idioma nuestro.
ResponderEliminarHa sido todo un placer conocerte.
FINI
Te envío una "cosilla" de Nélida Piñón, extraída de su discurso al recoger el Premio Príncipe de Asturias de las Letras 2005. Dejémonos arrastrar por la musicalidad de su lengua y el compromiso, rabiosamente humano, de su mensaje:
ResponderEliminar“Procedo do Brasil e reverencio a majestade da língua portuguesa. Neste idioma saúdo Deus e os homens. Minha ladainha diária é celebrar as lendas da minha casa galega, do meu país, de toda a terra que aspiro a conhecer.
(...)
Como todos, sou múltipla na minha humanidade. Nunca me resignei a ser uma só criatura. Arrasto comigo uma genealogia que já nem mais sei de que criaturas, de que etnias se constitui .
Assumo minha modéstia e sou grata aos gênios que me deram razão de prosseguir. Acolho no coração os que me infiltraram com a descrença indispensável para ter fé. Aos aedos, aos amautas, aos shamans, a Homero, a Cervantes, a Shakespeare, a Camões, a Machado de Assis. Aos seres da ilusão e da oralidade. Eu os cultuo e eles me devem a imortalidade. Todos os mortos estão em débito com a minha espécie que enaltece o engenho humano e acredita ser a arte voraz quando retrata esta nossa substância corpórea que tritura e sonha ao mesmo tempo.
(...)
Na condição de goliardos errantes, empunhamos o verbo e a luxúria, experimentamos o sabor das línguas de Babel, esta argamassa poética que se situa na fímbria do sagrado e do profano. Sempre confiantes que a quimera está ao alcance de todos. E que embora a modernidade se burle da credulidade, o sonho irradia o prazer da carne e do espírito.
(...)
Com igual severidade, registramos a apologia do mal em nome da salvaguarda da alma, a ascensão da barbárie, a palidez crescente dos princípios humanísticos tão ameaçados. Na ânsia, porém, de fertilizar o presente, e torná-lo mais solidário, expressamos inconformidade com uma ordem que, a pretexto de defender falsas premissas, imola inocentes, incensa a abundância para alguns em troca do sacrifício da maioria. Debatemo-nos contra aqueles profetas que, brandindo o sentimento da imortalidade, da insensatez, da intolerância, desprezam a alteridade, expurgam o opositor, isolam os que os ameaçam empobrecer, recusam as diferenças étnicas, linguísticas , estéticas, teológicas. Como se lhes havendo sido dado o privilégio de inaugurar uma sociedade ao seu feitio, desconsideram o estatuto da vida.
(...)
Aprendi, menina ainda, em certo dia chuvoso de novembro, no porto de Vigo, a amar Espanha, pátria da minha gênese. Daqui, minha grei galega, oriunda de Cotobade, deitou raízes profundas no Brasil. Um país que me deu meus pais, Lino e Carmen, a família, os amigos, as instâncias amorosas, a língua lusa, os nossos escritores, os desconhecidos que me abraçam de forma desprendida.”
http://www.nelidapinon.com.br/autora/inte/aut_discursos_principe.php
El discurso en castellano en http://www.nelidapinon.com.br/autora/inte/aut_discursos_principe_esp.php
Estamos en clase de PROA y tanto Daniela como yo leemos tus palabras de agradecimiento en el blog.
ResponderEliminarSeguiremos visitando este blog. Ya hemos elegido las horas de apoyo que intentarán sustituir a las tuyas, tarea muy dificíl...
Te recordaremos mientras seguimos aprendiendo. Un beso de Daniela y Blanca